Voltando no tempo

Lembro-me, e não tem como esquecer, alias, ainda sinto o que de certa forma, faz parte da minha vida, tanto no que vejo e recordo como no que imagino fazer, é a perda de uma família por completa, uma família que de todos sinto falta, nas suas particularidades e no seu conjunto, me sentia, como cada um, e nenhum, um novo no meio de todos, hora observando, outra participando, vivenciando de uma maneira uni vital, um menino aprendendo a viver, e hoje sem, sobrevivo recordando, me lamentando pelo seu fim, mas esse fim, também me fez crescer e sentir o que é a partida, uma tristeza sem fim.




A identidade que criei, foi a partir de cada pedaço deles e no final era tudo o que deles mais gostava, e de tudo o que eles não queriam ser, dava risada das cenas hilárias que hoje não saem da minha memória e cotidiano, e chorava, como ainda agora, das mais profundas tristezas que juntos criávamos, fiz parte de um sucesso, de uma vida imaginaria, e hoje morri por uma parte, com o que não existe mais, o que se escondeu no armário, a capa que esta guardada no fundo do baú.



Obrigado Friends, por me ensinar a viver.


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Estudante de Jornalismo, cursando oitavo semestre do curso de Comunicação Social da UCB.

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